Habitando no hospício
da paixão, fui prisioneira
em escravizar meu coração!
Mais já no amor encontrei,
toda a liberdade que assim ele se fez...
Sem existir pela metade,
sem orgulho ou vaidade,
inteiro o senti.
No desencadear outrora das portas, bani da vida
o silêncio que ostentado um dia fora.
O amor é ópera insana.
Insana para os sábios que contemplam
o amor...Esses sim, felizes são!
Esta palavrinha tão pequena
também é de imenso poder...
Criticada por homens de pouca visão.
Culpa-los? De não deixar entrar este jeitinho abstrato
do sentimento? Não! são meros
calejados de um crime culposo.
Onde em cárceres vivem
esperando sair da sentença
inocente q insitem em permanecer,
mais que anceiam
de encontrar em suas veias o tão sonhado amor...
Que o encontrara no recôndito de sua alma.
Claudiane Pereira